Sobre o Dia Mundial do Livro, o que vou ser quando crescer e a palavra.
Hoje
é Dia Mundial do Livro,
eu passo tanto tempo dedicada a este tema que pensei se faria diferença eu
falar sobre isso hoje.
Mas como não temos como fugir daquilo que nascemos para fazer, logo me vi
pensando no modo como escreveria aqui. Nos últimos meses tenho me dedicado a
entender todo o processo de construção de um livro, em todas as etapas. E
comecei então a entender coisas que talvez você não precise, se não deseja
trabalhar com isso, mas descortinei situações dentro de cada etapa, que sinto
obrigação de compartilhar dia após dia.
Escutei e sigo escutando muita gente boa. Gente interessada no detalhe, na palavra,
na promoção da mensagem, no autor, na diagramação, na disponibilidade e no
acesso. Gente que fala com paixão e gente que fala em dinheiro também. Gente
que ri e que chora. Gente que eu quero ser quando e se um dia eu crescer,
enfim.
Lamento viver um Dia Mundial do Livro num Brasil cujo (des)governo, crê no
armamento da população de um lado e no desarmamento por outro, pelo viés mais
importante: o do conhecimento. Eu não consigo entender que vislumbre há na facilidade
com que se pretende liberar armas, mas entendo completamente os motivos que
levam um governo a dificultar o acesso ao livro.
A primeira arma a ser sacada num conflito, é a palavra. Mas se o ouvido é de
guerra...
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